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Dólar Sobe e Ibovespa Cai com Temores de Recessão nos EUA

O dólar  registrou uma forte alta nesta segunda-feira (5), enquanto o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, recuou, refletindo um cenário global de incerteza. Com o aumento dos receios de uma possível recessão nos Estados Unidos, os mercados internacionais responderam com quedas acentuadas, impactando diretamente o Brasil. Na última sexta-feira, o dólar havia recuado 0,45%, sendo cotado a R$ 5,7091, e o Ibovespa caiu 1,21%, fechando aos 125.854 pontos, seu menor valor em quase um mês.

Panorama Global: Quedas Generalizadas nas Bolsas de Valores

O sentimento de cautela se espalhou por todas as principais bolsas de valores do mundo, com quedas expressivas na Ásia e na Europa. No Japão, o índice Nikkei 225 despencou 12,40%, marcando a maior queda percentual desde 1987. Outras bolsas asiáticas também seguiram essa tendência, como Taiwan, onde o índice Taiex caiu 5,7%, e Hong Kong, com o Hang Seng recuando 2,1%. Na Europa, o índice STXX Europe 600, que agrega empresas de 17 países do continente, registrava uma queda superior a 3%.

Impacto nos Estados Unidos e Perspectivas para o Mercado

Nos Estados Unidos, os principais índices caíram cerca de 2% no pré-mercado, refletindo as preocupações com o enfraquecimento da economia. Empresas de tecnologia, como Amazon e Intel, apresentaram resultados abaixo das expectativas, intensificando o pessimismo. Além disso, a recente decisão do Federal Reserve (Fed) de manter as taxas de juros elevadas entre 5,25% e 5,50% ao ano, sem cortes imediatos, gerou incertezas sobre o impacto no consumo e nos investimentos.

Desempenho do Dólar e do Ibovespa

Às 10h45 desta segunda-feira, o dólar subia 1,28%, sendo cotado a R$ 5,7820, e atingiu a máxima de R$ 5,8641 no dia. O desempenho da moeda reflete a busca por ativos mais seguros em meio à volatilidade do mercado global. O Ibovespa, por sua vez, caiu 1,53%, atingindo 123.928 pontos, acumulando uma queda de 1,32% na semana, 1,44% no mês, e 6,24% no ano, indicando um cenário de aversão ao risco entre os investidores.

Expectativas e Reações Futuras

O mercado continua atento à divulgação de novos indicadores econômicos dos Estados Unidos, como o relatório de emprego conhecido como payroll, que registrou a criação de 114 mil vagas em julho, abaixo das expectativas de 175 mil. Aumentos nos pedidos de seguro-desemprego reforçam as preocupações com o mercado de trabalho americano, sugerindo uma possível desaceleração. A expectativa de cortes de juros pelo Fed em setembro é quase unânime entre os analistas, mas a atual incerteza econômica global mantém os mercados em alerta, com uma perspectiva de volatilidade contínua. Leia mais em G1.com.br

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