Os recentes confrontos entre os houthis e os Estados Unidos no Iêmen têm gerado impactos significativos no comércio internacional, especialmente no frete aéreo e nas exportações do varejo brasileiro. A intensificação dos ataques no Mar Vermelho, uma rota crucial para o transporte global, levou a mudanças logísticas que afetam diretamente o mercado brasileiro.
Impactos do Conflito entre Houthis e Estados Unidos na Logísticas e no Varejo Brasileiro
Com a escalada do conflito, empresas de transporte marítimo, como a Maersk e a BP, suspenderam suas operações através do Mar Vermelho devido aos riscos crescentes. Essa interrupção forçou as transportadoras a desviar suas rotas pelo Cabo da Boa Esperança, aumentando o tempo de trânsito em até duas semanas e elevando os custos operacionais.
Para mitigar atrasos e garantir o abastecimento, muitas empresas recorreram ao frete aéreo, apesar de seus custos mais elevados. Essa mudança aumentou a demanda por transporte aéreo, pressionando a capacidade e elevando os preços desse serviço. O custo médio para transportar 1 kg de carga do Oriente Médio para a Europa aumentou 35% no último mês, atingindo US$ 2,03.
As exportações do varejo brasileiro também foram afetadas. Produtos destinados à Europa, Oriente Médio e Ásia enfrentam atrasos e custos adicionais devido às rotas marítimas mais longas e à maior demanda por frete aéreo. Esses fatores podem reduzir a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional e impactar negativamente as vendas do varejo.
Em resumo, o conflito entre os houthis e os Estados Unidos no Iêmen está causando uma reestruturação nas cadeias logísticas globais, afetando o frete aéreo internacional e as exportações do varejo brasileiro. Empresas brasileiras devem estar atentas a essas mudanças e buscar estratégias para mitigar os impactos em suas operações e competitividade no mercado global.
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