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O que é o acordo de livre comércio do Mercosul e União Europeia

Uma parceria histórica com objetivos claros

Após 25 anos de negociações o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia foi finalmente concluído. Anunciado durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Montevidéu, esse tratado visa ampliar o comércio entre os dois blocos, eliminando barreiras tarifárias e promovendo maior integração econômica. Com ênfase em setores como agronegócio, indústria e serviços, o acordo promete impulsionar economias e criar novas oportunidades comerciais.

Principais benefícios e mudanças esperadas

Uma das principais metas do acordo é eliminar tarifas de até 100% sobre produtos industriais na União Europeia em até 10 anos, enquanto o Mercosul reduzirá 91% dessas tarifas em 15 anos. Para o agronegócio, as preferências tarifárias abrangerão quase todos os produtos. Além disso, pequenas e médias empresas (MPMEs) terão acesso a mecanismos específicos para facilitar a internacionalização, promovendo maior competitividade no mercado global.

Desafios e resistências enfrentados

Apesar dos benefícios potenciais o acordo de livre comércio entre Mercosul a União Europeia enfrentou críticas ao longo dos anos, principalmente de setores europeus preocupados com a concorrência do agronegócio brasileiro e suas indústrias alimentícias. Do lado do Mercosul, também há preocupações sobre o impacto em indústrias locais, que podem enfrentar maior concorrência europeia. Além disso, a implementação do tratado exige cooperação em áreas como proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, desafiando ambos os blocos a equilibrar interesses econômicos e sociais.

Impactos econômicos no Brasil e no Mercosul

Estudos indicam que o acordo pode elevar o PIB brasileiro em 0,46% até 2040, além de aumentar os investimentos em 1,49%. O tratado também abre portas para exportações mais competitivas do Mercosul, especialmente no setor agroindustrial. Ao mesmo tempo, proporciona maior acesso ao mercado europeu para produtos e serviços locais. Contudo, para maximizar os benefícios, será crucial investir em infraestrutura e inovação para competir com mercados globais.

Fonte: CNN

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