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Auditores pressionam pela saída do chefe da Receita Federal

Auditores da Receita Federal pedem a saída do atual chefe do órgão, apontando problemas na gestão e na condução de pautas prioritárias.

Crise interna na Receita Federal leva auditores a exigirem mudanças na liderança do órgão

A crise se aprofundou dentro da Receita Federal. Nesta semana, auditores do órgão protocolaram um documento em que cobram formalmente a saída do secretário especial da Receita, Robinson Barreirinhas. O movimento demonstra o agravamento das tensões internas e o descontentamento crescente com a condução das políticas administrativas do órgão.

O documento, assinado por 16 superintendentes regionais, aponta a perda de confiança no atual comando da Receita Federal. Segundo os auditores, Barreirinhas não tem conseguido dialogar com os servidores nem avançar nas pautas prioritárias da categoria. Entre as principais críticas estão a ausência de valorização da carreira e a má gestão dos recursos humanos e operacionais da instituição.

A mobilização dos auditores ganhou força após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Durante o encontro, os representantes da classe expressaram preocupação com o futuro da Receita e ressaltaram que a permanência de Barreirinhas compromete o funcionamento estratégico do órgão. O documento entregue ao ministério é visto como um ultimato pela categoria.

Apesar das críticas contundentes, o ministro Haddad ainda não se posicionou publicamente sobre o pedido de exoneração. Nos bastidores, comenta-se que o governo teme o desgaste político de uma troca no comando da Receita Federal em meio à discussão de temas sensíveis, como a reforma tributária e o combate à sonegação fiscal.

A situação expõe um racha sem precedentes dentro da Receita, uma das instituições mais estratégicas do governo federal. A cobrança por mudanças na liderança, impulsionada por quase toda a cúpula regional da Receita, sinaliza a urgência de uma resposta do Executivo. Enquanto isso, a instabilidade ameaça comprometer a eficácia e a credibilidade do órgão junto à sociedade.

Fonte: Metrópoles

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